Olá, meu nome é Tiago (Professor Panela) e nesse espaço você verá algumas ideias minhas (e de outros), refletidas a partir de leituras e do aprendizado com outras pessoas.
Acho importante esse tipo de blog porque a educação musical ainda está engatinhando em nossas escolas e o apoio que recebemos ainda é insuficiente. Espero que todos participem com dicas, conselhos, atividades, etc. para que todos possam aprender e trocar experiências.
Gostaria de recomendar uma banda japonesa que eu gosto bastante. O nome dela é Super Beaver (Super Castor).
Em uma aula sobre o Japão, após falar da cultura e da música antiga e de instrumentos tradicionais, o professor pode problematizar o "antigo" e o "novo" e questionar se os alunos acham se a música atual do Japão sofre ou não influência do Ocidente. Obviamente, muitos saberão responder com propriedade sobre esse questionamento, pois a internet possibilita esse acesso e os animes colaboram com isso, pois muitos utilizam músicas de bandas como temas de abertura e encerramento.
Por sinal, essa banda possui duas músicas como tema de abertura (música Likeness ou Semelhança) do anime Barakamon e tema de encerramento do Naruto Shippuuden (Shinkokyuu).
Se interessar, está dada a sugestão de repertório. As músicas são rock pop e são de qualidade, pelo menos para mim.
1 - Música ありがとう」ou "Arigato" (Obrigado)
LINK: https://www.youtube.com/watch?v=Q1Xzw12qMgk
2 - Música 「らしさ」ou "Likeness" (Semelhança).
LINK: https://www.youtube.com/watch?v=wol-XHb1VhM
Não vou colocar os vídeos aqui. Acessem os links e curtam. O site é da banda mesmo. Deem uma força para eles.
Musicalmente falando, o professor pode comentar sobre alguns aspectos, como:
- formação da banda (não tradicional japonesa)
- música tonal e não modal
- estilo de cantar
- estilo de música
Elementos do som:
- timbre: na música Likenesse há a presença de piano e duas guitarras, apesar de no vídeo aparecer somente uma. Não aparece o piano/teclado.
- altura: o cantor canta num registro agudo.
- duração: depende do que for analisado.
- intensidade: acho interessante que o cantor ressalta (acento dinâmico) certas palavras. Nos outros instrumentos, a música segue uma dinâmica mais "linear", com exceção da bateria que, com o recurso dos pratos, ressalta o tempo (acento métrico).
O uso da densidade sonora também é um recurso valorizado, com a redução instrumental para enfatizar o caráter expressivo da letra.
Nossa, como é difícil achar planos de aula e até atividades específicas sobre intensidade. Como eu não gosto de falar de 500 coisas em uma mesma aula, gosto de gerar vivências que possam ser significativas para os alunos, busco falar de uma coisa de cada vez na aula. Dessa forma, não falo de todos os parâmetros de som numa mesma aula. Pensando em um aula exclusiva sobre Intensidade, resolvi criar atividades em dessa reflexão, vou compartilhar algumas ideias. [não falarei exclusivamente do plano de aula, mas somente de atividades]
·Atividade 01: cada grupo (nº. ?) terá um som e algum aluno
será o maestro, indicando com as mãos viradas para cima como sons fortes, no
meio sons médios e sons para baixo da cintura como pianos. O maestro indicará,
apontando para o grupo, mostrando o que a dinâmica que quer e aí fará a sua
composição de dinâmicas com os grupos. As alternativas são inúmeras. Os sons
podem ser os mesmos, só que em dinâmicas diferentes ou podem ser diferentes,
feitos de inúmeras fontes.
·Atividade 02: executar algo (um texto, uma palavra, sei
lá) em que uma dinâmica possa ser a base, porém algo pré-determinado pode ser
feito com dinâmica diferente. Exemplo: um refrão de uma música que os alunos gostem. Conjuntamente, o professor e os alunos podem escolher as palavras chave do refrão e colocar outra dinâmica (intensidade).
·Atividade 03: “Atividade de imitação”. Dividir a sala em
dois grupos. Um grupo será responsável pelos sons pianos e outro pelos sons
fortes.
1ª etapa: um grupo faz um som piano e o outro grupo faz o mesmo
com som forte e depois vice-versa.
2ª etapa: um grupo faz 4 sons em piano e o outro grupo faz 4 sons
fortes.
Uma última ideia, seria o uso óbvio de cânones rítmicos. Pode-se colocar cada seção com dinâmicas diferentes. O resultado final seria muito interessante.
Atividades simples, mas que fazem com que os alunos vivenciem o conteúdo na prática e também o fazem tomar decisões.
Importante comentar que as atividades devem reforçar a aula e o conteúdo visto e não serem descontextualizadas.
Penso, inicialmente, que essa aula deva ser feita para os 2º ou 3ºanos, dependendo da série em que comece as aulas de música. Sigo a ideia exposta no livro Jogos Pedagógicos da Cecília Cavalieri França. Por sinal, as brincadeiras são tiradas desse livro, que é muito bom. Objetivo:estudar os intervalos de segundas.
Atividades e Descrição de
Atividades:
·
Teoria básica: escala.
·
Canção: “Minha canção” de Chico Buarque (pode
ser a do coral).
·
Brincadeiras: “Jogo dos Vizinhos”; “Festa dos
Vizinhos”.
·
Apreciação Musical e ensaio/aprendizado da
música.
Procedimentos/brincadeiras:
A)Música “Minha Canção” na versão de Chico Buarque e composta por Luiz
Henriques e Sérgio Badotti. Essa música trabalha a escala de dó ascendente e
descendentemente. Analisar a letra da música, entender sobre o que "ela
fala".
B)Falar um pouco sobre o Chico Buarque
(esse compositor, como essa música, podem ser reutilizados no Ensino
Fundamental 2) e algumas curiosidades dessa obra, como ser pertencente do
Saltimbancos, ter um acróstico formado com as notas musicais...
C)"Apresentação" da escala
diatônica maior, por meio de um instrumento.
D)Jogo
dos Vizinhos
(formação): a cada rodada, o
professor distribui três ou quatro fichas para cada participante, que deverá
utilizá-las para formar estruturas dispostas espacialmente de acordo com a
direção das notas. As estruturas deverão ser determinadas previamente, bem como
sua respectiva pontuação.
-
dois vizinhos ascendentes ou descendentes: 5 pontos;
-
três vizinhos ascendentes ou descendentes: 10 pontos;
-
sanduíches simples (bordadura superior ou inferior): 10 pontos;
-
quatro vizinhos ascendentes ou descendentes: 15 pontos;
-
cinco vizinhos ascendentes ou descendentes: 20 pontos;
-
sanduíche misto (grupeto): 25 pontos;
-
escalas de sete notas ascendentes ou descendentes: 30 pontos;
Após a última roda, somam-se os
pontos de cada participante.
Deve-se evitar que os alunos
retenham as fichas em mãos.
Se houver dificuldades, pode-se revisar os jogos anteriores,
especialmente os números 1 e 3, intercalando com atividades que envolvam a
verbalização de nomes, incluindo canções.
E)Festa
dos Vizinhos
(realização/criação): este jogo deve
ser realizado após o Jogo dos Vizinhos. Os alunos mantêm sobre a mesa as
estruturas formadas e passam a experimentá-las nos instrumentos, variando o
caráter (ex.: canção de ninar, rock ou marcha) a partir das escolhas de
andamento, estrutura rítmica, intensidade, etc. Mais tarde, este jogo pode se
transformar em uma improvisação mais complexa, na qual os alunos deverão tocar
os padrões sem interrupção, explorando sobreposições, pedais, cânones,
retrogradação, e outros. F) Aprendizado da música para futura aprensentação.
Essa aula, voltada para a Pré-escola, foi realizada por ex-colegas da faculdade e seria a 1ª aula na turma. Achei bem legal a proposta deles e resolvi colocar aqui no blog.
Objetivo: Iniciar os contatos com
as crianças e introdução ao tema timbres.
Repertório: “Ciranda Cirandinha”, “Alô, Bom Dia”, “A
Casa”, “Para Cantar Bem”, “Tá na Hora de Dormir”.
Atividades e Descrição de Atividades:
·Tocar a música “Ciranda Cirandinha” com o objetivo de motivar e proporcionar os
primeiros contatos com os professores, a música e os diferentes timbres nela
utilizados (Violão, Violino, Chocalhos e Tambores).
·Para
a apresentação dos alunos e professores, utilizar a música “Alô, Bom Dia”.
·A
seguir, contar a estória musicada, “Os Músicos de Bremen”, onde as
crianças interagem imitando sons e timbres presentes na estória, estimuladas
por figuras ilustrativas.
·Como
canto de despedida, utilizar a música “Ta na Hora de Dormir”
Recursos Materiais:
Violão
Violino
Chocalhos
Tambores
Referências Bibliográficas:
Cantigas
elaboradas por Josete Feres
A estória "Os músicos de Bremen" pode ser achada na internet, como por exemplo, no youtube.
A prática musical é muito importante na aula de música. Meu
professor sempre dava o mesmo exemplo sobre essa importância. Ele dizia: não
ter uma prática musical em sala de aula é como ter aula de como nadar e não
entrar na água.
Muitas vezes pensamos em atividades mirabolantes, mas o que
importa é o aluno participar, nem que a atividade dure poucos minutos. O aluno
precisa sentir que ele faz parte da aula e, nesse ponto, o professor precisa
compreender que a aula de música não pode ser focada somente nele, num estilo
de docência totalmente tradicional.
Dessa forma, se torna interessante o professor dedicar
alguns minutos para que os alunos possam vivenciar a música ativamente, na
prática, "corporalmente".
Não importa se a atividade é complexa ou simplória, o
importante é a participação dos alunos e, é claro, dentro de uma proposta que
faça sentido. Fazer por fazer não tem valor algum.
Estava fuçando no Youtube e achei esse vídeo sensacional. Para mim, é tudo sensacional, na verdade.
Vá ao youtube - hehehehe
Foi interessante perceber os momentos:
1º) o comentário do jurado sobre os participantes.
2º) o encanto surpreendente das duas vozes combinadas e, com certeza, a voz do tenor chamou mais a atenção.
3º) a surpresa dos jurados; eles acabam de "descobrir" um cantor com potencial absurdo.
4º) a música é belíssima, com uma melodia suave e cativante.
5º) a letra é sensacional;
6º) a redenção dos jurados ao talento, mas ainda a vergonha pelo julgamento sem justificativa do início da apresentação.
7º) o publico aplaude de pé e não poderia ser por menos, já que música, letra e interpretação foram memoráveis. É bem verdade que houve muitas desafinações, mas tudo bem.
Confesso que nessas horas eu consigo ver o poder da música.
Acho que esse tipo de vídeo pode ser passado para as turmas. Mas qual seria a justificativa pedagógica para isso? Nenhuma.
Às vezes, nós professores temos que buscar chocar os alunos por meio de ações que sejam coerentes com a ideologia de cada um.
Eu, particularmente, usaria esse vídeo como forma de mostrar, para os alunos, sobre dois jovens, com 16 e 17 anos, que produzem música de alto nível. Porém, para isso, é necessário movimento, ação, dedicação e interesse. A escola não visa formar músicos, mas o professor de música da escola pode sim incentivar seus alunos a aprenderem a cantar ou tocar um instrumento.
Antes de entrar na faculdade, eu tocava teclado e compunha músicas pelo simples prazer de criar algo, ou tocar a música que eu gostava. E como isso me preenchia, me fazia feliz. Então, o professor pode incentivar seus alunos a estudarem música.
Se você quiser, pode até usar esse vídeo. Aproveite, pois ele tem curta duração,e use-o para fins educacionais.
O começo da música, em especial, é bastante interessante. A música está em F maior e há uma tonicização (C#). Esse aspecto pode ser problematizado na aula.
FCBbCF
Sognamo un mondo senza più violenza
FCBbCF
un mondo di giustizia e di speranza
BbF
Ognuno dia la mano al suo vicino
DmC#BbmF
Simbolo di pace, di fraternità
Aqui, o professor pode falar sobre tonicização, entrando em aspectos de harmonia, Claro, tudo muito light, afinal é uma escola de educação básica. O uso da apreciação direcionada também é pertinente nesse uso.
Quais aspectos essa música ainda permite discutir? É sempre bom perceber o que o repertório está de fornecendo de conteúdo para trabalhar em aula.
Para mim, outro aspecto interessante é a própria ópera. Sem contar o dueto e a questão da ópera na atualidade.
Outra coisa que me chamou a atenção foi o arranjo. O que foi a utilização dos timbres no começo da música? Teclado, baixo elétrico e oboé? Hehehehe. Será que ele seria encontrado nas óperas mais antigas? Por quê?
Por fim, a questão do bullying pode ser abordada pelo professor de Arte. Aproveite, pois nós somos os "professores legais" - hehehehe...Fale sobre isso. Não esqueça do aspecto social do ensino.
Bom, antes de mais nada
queria comentar que há alguns tipos de "interdisciplinaridade". É
bom, para quem tiver interesse, ler sobre esse assunto.
Acima de tudo, o fundamental
é sempre pensar a interdisciplinaridade como algo que possibilite uma educação de
qualidade e de como o professor pode fazer isso.
Como nem toda escola possui
método para ensinar música é sempre bom o professor ter da onde partir. Minha
sugestão seria o diálogo entre História e Música.
Na verdade, tenho que
reconhecer que minha proposta é bem simplória e até meio óbvia. Mas, mesmo
assim, resolvi comentar aqui no blog.
Vamos lá F
Conversei com um amigo, que
é professor de História, sobre minha ideia e ele enviou para mim o planejamento
dele. Nesse documento há os eixos temáticos para a orientação sobre o que
ensinar durante (no caso dele) do 5º ao 9º ano (Ensino Fundamental - Fase II).
A ideia que proponho é dos
professores de Música e História pensarem o currículo conjuntamente, ou seja, num
diálogo em que os alunos possam compreender que em tal período ocorreu tais
movimentos culturais; quais compositores se destacaram; quais composições foram
mais "importantes".
Quando eu era estudante,
principalmente no Ensino Médio, senti essa falta de contextualização. Imagine
como seria interessante estudar J.S. Bach, L.V.Beethoven, Palestrina, como
também os músicos contemporâneos, conhecendo as características sociais, políticas
e econômicas que esses compositores vivenciaram.
A compreensão, quando
contextualizada, fica mais fácil de ser alcançada. Eu defendo essa ideia, pelo
menos.
Seguindo essa linha de
raciocínio, o professor de música pode ter seu planejamento de ensino facilitado
também. Como a disciplina Arte, ou de Educação Musical, geralmente não possui
um planejamento, uma orientação "vinda de cima", até porque é uma
área bastante depreciada no mundo escolar, o professor acaba por ter que se
virar. Com esse diálogo, acredito que tanto os professores de música, como os
alunos serão privilegiados.
Porém, haverá a necessidade
de diálogo entre professores e esse pode ser um empecilho. Nem todos querem
dialogar com o colega, por falta de interesse, ou de tempo, etc. Mas tudo pode
ser conversado.
Bom, vou dar um exemplo de
planejamento de Música, a partir de um plano de ensino de História.
De acordo com o conteúdo
programático passado pelo meu amigo, o 8º ano possui 4 cadernos.
O Caderno 1 é assim pensado:
8º ano
Unidades
Capítulos
1 A Inglaterra
absolutista e as 13 colônias (XV-XVII)
1 O absolutismo
2 O absolutismo
inglês
3 As revoluções
inglesas
4 A colonização da
América do Norte
2 A época do ouro no
Brasil (XVIII)
1 A descoberta e a
exploração do ouro
2 Portugal e o ouro
brasileiro
3 O crescimento do
mercado interno e da vida urbana
4 A vida cotidiana
nas cidades mineiras
Há mais 3 cadernos, mas a
ideia desse post é apenas sugerir uma ideia/reflexão sobre como montar o plano
de ensino para o professor de Música.
Baseado nesse quadro, que
seria o conteúdo do 1º bimestre do 8º ano, o professor de Música pode pensar em
algumas alternativas para as suas aulas. Antes de mais nada, é importante
destacar que se pode partir dos séculos citados (XV-XVII e XVIII), porém o
professor precisa seguir o eixo temático proposto:
Séculos XV-XVIII: Inglaterra;
absolutismo; a colonização da América do Norte
Século XVIII: Época de ouro
no Brasil (a descoberta do Brasil, pelos portugueses, foi abordada no 7º ano).
Com esses eixos temáticos,
teremos "ideias" para trabalhar no 1º bimestre do 8º ano e, como
objetivo principal, tornar essa compreensão bem mais clara e significativa para
os alunos.
Assim, temos os eixos
temáticos. Por meio deles, pode-se ensinar teoria musical.
Bom, vamos para as ideias
musicais baseadas nesses eixos temáticos:
1.
A INGLATERRA ABSOLUTISTA E AS 13 COLÔNIAS (XV-XVII)
Música
nas dinastias Tudor e Stuart.
Compositores
Madrigal
Inglês
Escola
Elisabetana
Alguns compositores:
Wiilliam Byrd & Tristitia et Anxietas
Wiilliam Byrd & Música para o instrumento Cravo
Thomas Morley & Phillis, I fain would die now
April is in my mistress face
Como também John Dowland (coloquei algumas coisas em outro post), Nicholas Yonge, John Wilbye, Thomas Weelkes & Orlando Gibbons.
Ficou bastante coisa. O professor pode falar/relembrar que entre os séculos XV-XVII houve a mudança do período Renascentista para o Barroco e, consequentemente, alterações na harmonia, marcadas pela presença da musica ficta e do início do tonalismo. Também, pode falar sobre a vida deles e suas obras, tudo de maneira acessível para essa etapa. Propiciar audições críticas ou apenas apreciativas, como também estudar os instrumentos mais utilizados nesse período como a voz, o alaúde e a viola, por exemplo. Sempre é interessante propiciar atividades que possibilitem uma reflexão sobre esse repertório e etapa da história.
Coloquei alguns compositores
que podem ajudar a "ilustrar" essa fase do absolutismo inglês. No
livro História Universal da Música, Vol.1, de Candé, há mais informações sobre
isso.
Acho que seria adequado
utilizar, no máximo, um compositor por aula.
Claro que esse seria o eixo
temático da aula. Limitar tudo a história da música ser muito chato para o
aluno, sem contar que tornaria a aula totalmente voltada ao professor, sem
muita participação do aluno. Assim, como venho comentando em outros posts, é interessante
trazer o aluno para a aula, pois isso torna o conteúdo mais significativo.
Além da história, o
professor deve falar de instrumentos, como também propor atividades musicais
que partam do conteúdo proposto.
2 A ÉPOCA DO OURO NO BRASIL (XVIII)
- surgimento
dos primeiros compositores importantes do Brasil, muitos deles mulatos
(lembrando que a escravidão ainda existia no nosso país).
Exemplos:
José Joaquim Emerico Lobo de Mesquita, Manoel Dias de Oliveira, Francisco Gomes da Rocha, Marcos Coelho Neto Pai & Marcos Coelho Neto Filho. Existem livros de História da Música que falam sobre isso. Quem nunca leu o História da Música no Brasil do Vasco Mariz, por exemplo.
Colocarei um exemplo de obra de um destes brasileiros:
Bênção das Cinzas e Missa de José Joaquim Emerico Lobo de Mesquita
Ladainha de Nossa Senhora (Kyrie) de Marcos Coelho Neto Filho
Aqui, segue-se a mesma ideia citada anteriormente: trabalhar com a parte histórica, comentar algo sobre instrumentos, como também ensinar algum aspecto mais teórico da música (ex: tercina, altura...), como também propiciar a audição de músicas.