Assisti a uma
palestra sobre cursos de pós-graduação com o professor Dr. Ney Carrasco e
realmente muita coisa eu não tinha conhecimento sobre o funcionamento de cursos
de pós-graduação.
Vou enumerar
alguns pontos:
- todo cursos
possui uma nota pela CAPES: a UFPR possui CAPES 4, por exemplo.
Uma coisa que
eu não sabia é que essa nota pode mudar para melhor ou pior e isso sempre é
atualizado, automaticamente, em seu currículo lattes do site CNPQ. Isso quer
dizer que, se você se formou quando seu curso tinha nota CAPES 3, mas depois de
10 anos, a nota do curso subiu para 4, essa nota 4 e não a 3 é a que constará
em seu currículo.
- sempre
coloque suas experiências mais relevantes e , quando você estiver cursando uma
pós-graduação, seria interessante para o seu curso/instituição, que essas
experiências também tenham relação com sua linha de pesquisa; exemplo: você
está fazendo uma pesquisa sobre música barroca, mas toca toda semana com seu
grupo de, sei lá, bossa nova, samba, choro. Isso é bom para o seu currículo,
mas não para a instituição, pois não há relação.
- sempre
tentar "enxugar" o currículo; exemplo: se você tocou 10 vezes no ano,
em sua universidade ou na orquestra, ou qualquer outra situação semelhante, não
coloque tudo, mas sim: 10 apresentações com a orquestra/ com o grupo... mas, e
sempre tem um mas, se você foi solista ou determinada peça tem relação com sua linha
de pesquisa, aí seria interessante dar uma atenção DIFERENCIADA para essa/essas
peças.
- acima de
tudo, num curso de pós-graduação luta-se pela autonomia do aluno afinal,
futuramente, ele será um professor, um colega, então... vamos lá, tomar as
rédeas da própria formação.
Por fim,
gostaria de comentar que a fala do professor Ney Carrasco se assemelhou muito
com a de Paulo Freire. Toda essa ideia de autonomia do aluno, de se apoderar do
conhecimento e recriá-lo/reinventá-lo, com uma postura crítica, reflexiva foi
muito legal. Realmente, somos treinados a aceitar tudo o que o professor fala
e, sem falar, em ser cordeiros guiados, como também ser vítimas de um educação
bancária, que somente se preocupa em depositar conhecimento.
A saída é
mudar isso, como o próprio professor afirmou. Se nossos professores não estão
conseguindo, é a nossa responsabilidade.
Então...
Vamos lá...
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