No livro "Educação Sonora", do autor R. Murray Schafer e tradução de Marisa Fonterrada, há uma proposta de 100 exercícios de escuta e criação de sons.
Na página 38, exercício 14, Schafer propõe a criação de um Diário de Sons.
As atividades com esse diário podem ser começadas através de uma atividade realizada em sala de aula. Como produto final, os alunos escrevem em seu diário os sons debatidos, comentados, percebidos durante a atividade.
No exercício 14, Schafer propõe que os alunos escrevam, todos os dias, alguma coisa. Que escrevam notas a respeito de sons "não habituais que tenham escutados, suas reações a eles, pensamentos gerais acerca do ambiente acústico, qualquer coisa que considere significativa." (SCHAFER, 2009, p. 38).
Schafer (2009) ainda coloca que esse diário é para o benefício do aluno e que ele não precisa ler para os outros. Porém, como uma forma de reflexão e percepção, os diários podem ser trocados, para que os alunos percebem a riqueza de sons existentes e que eles, eventualmente, ainda não tenham se dado por conta, como também o aluno pode ler em voz alta, em sala de aula ou em grupos, para um debate.
Achei bastante interessante essa atividade, pois propicia algo muito maior que a música; propicia uma percepção de mundo, o desenvolvimento da concentração, da percepção espacial, pois, naturalmente, as pessoas estão distraídas em seus pensamentos e, muitas vezes, nem se percebem.
Respeito bastante o trabalho desse autor, pois ele faz com que a nossa atenção seja despertada para coisas que são tão vivas, tão reais em nosso mundo mas, que por algum motivo, a gente não percebe.
Desenvolvendo o hábito da percepção sonora, a valorização da música, consequentemente, aumenta.
Fica a dica de leitura. O livro é bastante barato, acessível a todos.
SCHAFER, R. M. Educação Sonora. Tradução: Marisa Fonterrada. São Paulo: Editora Melhoramentos, 2009.
Na página 38, exercício 14, Schafer propõe a criação de um Diário de Sons.

No exercício 14, Schafer propõe que os alunos escrevam, todos os dias, alguma coisa. Que escrevam notas a respeito de sons "não habituais que tenham escutados, suas reações a eles, pensamentos gerais acerca do ambiente acústico, qualquer coisa que considere significativa." (SCHAFER, 2009, p. 38).
Schafer (2009) ainda coloca que esse diário é para o benefício do aluno e que ele não precisa ler para os outros. Porém, como uma forma de reflexão e percepção, os diários podem ser trocados, para que os alunos percebem a riqueza de sons existentes e que eles, eventualmente, ainda não tenham se dado por conta, como também o aluno pode ler em voz alta, em sala de aula ou em grupos, para um debate.
Achei bastante interessante essa atividade, pois propicia algo muito maior que a música; propicia uma percepção de mundo, o desenvolvimento da concentração, da percepção espacial, pois, naturalmente, as pessoas estão distraídas em seus pensamentos e, muitas vezes, nem se percebem.
Respeito bastante o trabalho desse autor, pois ele faz com que a nossa atenção seja despertada para coisas que são tão vivas, tão reais em nosso mundo mas, que por algum motivo, a gente não percebe.
Desenvolvendo o hábito da percepção sonora, a valorização da música, consequentemente, aumenta.
Fica a dica de leitura. O livro é bastante barato, acessível a todos.
SCHAFER, R. M. Educação Sonora. Tradução: Marisa Fonterrada. São Paulo: Editora Melhoramentos, 2009.
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